terça-feira, 7 de dezembro de 2010

esse refúgio é tenda
que tecida de versos.
com um deus no meio
talhado de versos.

e quando rompe linha
como vertigem num
semparapeito, aproxima
a queda toda. um
nó salva, mas, todo verso
entramado, arrisca
o próximo ao chãobatido
quando se arisca.

fogem, sutilmente
(não sei porquê)
para que os busque
pela mão, e dê
-lhes um novo lugar
no firmamento
conspirado de seus
rumores tortos.

quero matá-los.

mas não posso,
pós-tão-difícil-
esse (me) parto.

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