és-me a raiz do desejo
sem flor. és o mármore
que enrijece, ao cortejo,
de dor. és-me a árvore
sem sombra, e a fruta
que me falta à boca.
és o segredo de muita
coisa, mas és tão pouca.
o silêncio entr'as folhas
tu corrompes; arrolhas
a noite, com'um vinho -
tudo em ti afasta longe,
e 'ranca a dor que finge
seres, tu, um só caminho.
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