(ah, como não tinha percebido que pasárgada fala um tanto de morte? e manuel, de fé e de amor desiludido... tão claro, que o se matar parecia um despiste; era o próprio encerramento? morrer pela outra não tida [falo mais do uso lindo do tenho e quero, presente, possessivo, afirmativo?]? isso era um título, não uma análise.)
o cavalo, a força pelo torso
e o som seco do disparo
como o sangue num pedaço
de silêncio;
da viagem uma promessa
de retorno ao paraíso
a prostituta nem começa
a namorar, o prejeuízo
dos banhos n'água do rio
que corre um alvoroço,
não canto nem um assovio
se a vida foi o esforço;
e se do rei que veio a bala?
do meu amigo, eu traído?
quis me matar (por amá-la?)
de solidão!
podia tudo, naquela hora
sozinho, inventar ela,
comer maçã, comer amora,
navegar outra caravela;
guardav'a voz em urna grega
para não dizer do amor
nenhuma superfície vaga
ou mentira indolor;
agora, apenas à vida digo nada
no arrefecer dos meus bocejos,
só sabe a noite, nova amada,
dos meus beijos!
Nenhum comentário:
Postar um comentário