aqui só existem caminhos de vidro
(é mais bela a história do vencido)
interessa, sempre mais, o homem caído
(no chão estendido
tateando o calor passageiro
de outros passos
beijando a delicadeza torpe
de ausente corpo
engasgado com o sabor e samba
dos cabelos, súdito
de quaisquer ventos)
não há de se querer a glória augusta
nem temer um frio eterno ou solidão
por detrás de todos sim de boca casta
já se esconde a certeza de um não
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