quarta-feira, 20 de outubro de 2010

tiro sua sombra da minha vista
e deito ela sobre o rio que vai
para o sul

bebo seu gosto do meu beijo
e engolido ele me subtrái
um azul

me arrasto pela toda noite
sem chorar nem um ai
pelo sol

arrependo do tudo aberto
sereno e silêncio que cai
sem vol-
ta'mbém não mais quero nada
não te procuro porque
sei exatamente onde te achar.

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