segunda-feira, 1 de novembro de 2010

a sombra dos padrões, pintam as paredes,
do teu corpo atravessado pela luz
às margens, corações das folhas verdes,
estendidas aos pés da minha cama;

sepultas o silêncio em véu de noite
o cheiro dos cafés, saídos do fogo,
dança contigo pelo banheiro, assiste,
a tarde, aos teus movimentos tortos

e o antigo dos sons do meu sufoco
encerra a minha paixão de drama.
teu orgasmo, entre a coberta, cênico,
dilecera cínico no meu peito, e a minha cama.

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